A felicidade de nossas vidas é sustentada por uma ótica constantemente falsa. Sonhamos com o futuro e dizemos: ah!, como serei feliz...; olhamos para trás e suspiramos: ah!, como fui feliz...; agora, lamentamos: ah!, como sou desgraçado... No presente, somos seres infelizes rodeados de felicidades distantes, mas perto das quais o sofrimento atual parece desprezível. O presente é uma ilha de infelicidade rodeada por um mar de alegria. O fato, entretanto, é que nunca mergulharemos nesse mar, pois ele é uma ilusão que inventamos para tentar justificar nossa miséria. Mesmo assim, nunca nos deixaremos desiludir. Somos infelizes absolutamente convictos de que a felicidade existe — esteja ela onde estiver, está à nossa espera, pois sua mão nos foi prometida durante a infância. Não importa que nesse particular nossas vidas resumam-se uma série de decepções: nunca admitimos que tudo é areia, nunca admitimos que fomos enganados. Podemos estar certos de que, se a felicidade fosse uma pessoa, ela estaria presa, mas isso não nos prova nada. A felicidade nos sorri como uma miragem, e nós acreditamos que dessa vez pode ser real: acreditemos naquela que sempre nos tapeou!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
(In)felicidade
A felicidade de nossas vidas é sustentada por uma ótica constantemente falsa. Sonhamos com o futuro e dizemos: ah!, como serei feliz...; olhamos para trás e suspiramos: ah!, como fui feliz...; agora, lamentamos: ah!, como sou desgraçado... No presente, somos seres infelizes rodeados de felicidades distantes, mas perto das quais o sofrimento atual parece desprezível. O presente é uma ilha de infelicidade rodeada por um mar de alegria. O fato, entretanto, é que nunca mergulharemos nesse mar, pois ele é uma ilusão que inventamos para tentar justificar nossa miséria. Mesmo assim, nunca nos deixaremos desiludir. Somos infelizes absolutamente convictos de que a felicidade existe — esteja ela onde estiver, está à nossa espera, pois sua mão nos foi prometida durante a infância. Não importa que nesse particular nossas vidas resumam-se uma série de decepções: nunca admitimos que tudo é areia, nunca admitimos que fomos enganados. Podemos estar certos de que, se a felicidade fosse uma pessoa, ela estaria presa, mas isso não nos prova nada. A felicidade nos sorri como uma miragem, e nós acreditamos que dessa vez pode ser real: acreditemos naquela que sempre nos tapeou!
domingo, 5 de dezembro de 2010
Solidão
Porem,sempre haverá alguem com quem possamos contar. Seje um amigo, alguem especial, que estara lá ao seu lado,para conformar a solidão que nos acanha.
Porem quando se passa muito tempo nessa solidão e percebe-se uma chance de muda-la,ela deixa suas marcas,por mais que você não esteje mais só,ainda sente os reflexos ,como o costume de se isolar,se afastar dos outros.São costumes que só o tempo pode apagar,é uma dura e distante reintegração.
Porem ser solitário não é algo anormal,é comum até...quando não se tem amigos, ou pessoas pra quem animar te. Sente se um vazio por dentro, uma falta de sí , algo que ficou pelo caminho,somos sós por opção,ou por algo ter ocorrido.É um gosto agridoce,por estar só e saber que assim se passara muito tempo,mas somente você mesmo pode acabar com isso.
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